Polissonografia Tipo III e IV
Nos últimos anos a prevalência da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SÃOS) tem crescido de forma importante. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis como a Obesidade é um responsável por tal evolução.
A polissonografia surge neste cenário como ferramenta complementar para diagnóstico e acompanhamento terapêutico do paciente com SAOS.
A polissonografia é considerada o padrão ouro para diagnóstico dos distúrbios respiratórios do sono.
Além do papel diagnóstico, a Polissonografia auxilia na definição de propostas terapêuticas. Ao definir a gravidade do quadro, permite que o médico trace o plano de cuidados mais direcionado. Ademais, contribui na maior adesão do paciente a tratamentos como o CPAP, ao permitir adequada titulação de pressão.
A polissonografia pode ser feita em laboratório do sono ou no domicílio do paciente, variando, conforme o tipo proposto, em relação aos parâmetros avaliados:
- Eletroencefalograma;
- Eletro-oculograma;
- Eletromiografia;
- Fluxo aéreo nasal e oral;
- Pressão nasal;
- Movimento toracoabdominal;
- Eletrocardiograma;
- Oximetria;
- Posição corporal;
- Registro de Ronco;
O paciente com queixas de roncos, excesso de sono diurno, cefaleia matinal, noctúria e dificuldades cognitivas, por exemplo, devem buscar o atendimento médico especializado para investigação de distúrbios do sono.